Especialistas realizam segundo transplante de rosto na Espanha

Procedimento cirúrgico durou quase 30 horas e mobilizou uma equipe médica integrada por 23 especialistas

SEVILHA - O segundo transplante de rosto na Espanha foi concluído na madrugada desta quarta-feira, 27, no hospital Virgem del Rocío de Sevilha (Andaluzia, sul do país), após quase 30 horas de trabalho de uma equipe médica integrada por 23 especialistas.

A Secretaria de Saúde da região da Andaluzia, em comunicado divulgado nesta quarta-feira, não informa o resultado da operação. O órgão indica que "apenas sob critérios estritamente facultativos, atendendo à evolução do paciente e zelando pelo seu bem-estar e recuperação, falará sobre novidades e detalhes da cirurgia". A nota não apresenta dados sobre o receptor e o doador e ressalta que "por pedido expresso do receptor e de sua família, pede-se o máximo respeito da imprensa".

Esta é a primeira operação de transplante de rosto na região da Andaluzia, a segunda na Espanha e a nona no mundo, segundo o comunicado. A primeira cirurgia de rosto na Espanha foi feita em um homem de 43 anos em agosto passado no Hospital Universitario la Fe de Valencia por uma equipe dirigida pelo doutor Pedro Cavadas e incluiu a mandíbula e a língua.

Esta segunda operação consistiu "na extração e implante do tecido composto na região facial", segundo o comunicado. A equipe cirúrgica de extração e implante é integrada por cinco cirurgiões plásticos, quatro maxilofaciais, três anestesistas, um oftalmologista, três médicos residentes de cirurgia plástica, cirurgia maxilofacial e oftalmologia, e seis profissionais de enfermaria, assim como um anaplástico.

Além disso, os profissionais dos serviços de Cuidados Intensivos, Radiologia, Imunologia, Bioquímica, Hematologia e Microbiologia apoiaram as necessidades de suporte diagnóstico e assistencial complementares antes da cirurgia.

O procedimento durou 30 horas e foi possível graças "à excelente coordenação da equipe sanitária", assegura a Secretaria de Saúde da Andaluzia.

O órgão destaca como parte essencial da cirurgia todo o processo de preparação, coordenação e planejamento da equipe, que fazia os preparativos desde 21 de setembro, quando recebeu sinal verde da Comissão Nacional de Transplantes e a Comissão Autônoma de Ética e Pesquisa Sanitária da Secretaria de Saúde.

A cirurgia foi possível graças à solidariedade de uma família que permitiu a doação do tecido, explica a Junta da Andaluzia.

FONTE:http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,especialistas-realizam-segundo-transplante-de-rosto-na-espanha,502250,0.htm

Buraco na rua causa indenização

O Município de Buritis (RO) terá que pagar a Claudemir Rego Bastos indenização de 248 reais e 65 centavos por danos materiais e 20 mil reais por danos morais. O juiz Daniel Ribeiro Lagos, convocado para compor a Corte Estadual de Justiça em razão das férias do desembargador Eurico Montenegro Júnior manteve a decisão do 1º grau de jurisdição, publicado nesta segunda-feira, 11, no Diário da Justiça.

Segundo consta nos autos, no dia 12 de março de 2009, por volta das 11h, ao trafegar de bicicleta por uma das avenidas do município, passou por uma valeta formada pela má conservação da via e caiu num buraco aberto para instalação de manilhas.

Ainda de acordo com Claudemir Rego, o acidente causou diversas escoriações e ferimentos no rosto, além de ter quebrado dentes e lesionado a coluna. A vítima necessitou de tratamento médico e aquisição de medicamentos e ainda ficou sem exercer suas atividades laborais pelo período de seis meses.

Em suas alegações, o Município de Buritis (RO) pediu a reformação da decisão do 1º grau. Alegou que as razões expostas por Claudemir Rego, não condizem com a realidade, além de não existirem provas nem fundamentos para que seja responsabilizado pelo evento.

Porém, para o magistrado os documentos juntados no processo dão conta da gravidade do acidente e demonstram as condições inadmissíveis do local dos fatos "Fotografias revelam que o acidente só não foi mais grave porque Claudemir Rego desenvolvia pouca velocidade, pois o buraco aberto na pista não era de pequenas proporções", disse o relator.

Daniel Lagos disse ainda que "ficou caracterizada a omissão do ente público no que se refere à conservação da via, uma vez que manteve aberto e sem qualquer sinalização um buraco no meio da pista, impondo-se a sua responsabilização pelos danos causados nos exatos termos da decisão do 1º grau de jurisdição", concluiu o magistrado.

Processo nº 1001503-12.2008.8.22.0021

Assessoria de Comunicação Institucional - TJ RO

Direito em Saúde - Perícia Odontológica

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